FINAL
Muitos anos sem fumar!
Voltei a fumar... porque...
quando fumo o meu cigarro
lembro de você...
Vou rever meu Monte Alegre!
Ruas onde ela passava...
ter emoções ao pisar
as pedras que ela pisava!
Fui... Revi meu Monte Alegre!
Muitas saudades senti
daqueles dias felizes
que nesta terra vivi!
Na rua de sua escola,
esquecer não consegui...
naquela rua lembrei-me
intensamente, de Edy!
Todo dia ela passava...
e da “Farmácia” eu a via...
Não poderia esquecer...
Nunca mais esqueceria!
Mas você já não existe...
para mim você pifou!
É lamentavel dizer:
tudo entre nós se acabou!
05 de novembro de 87
EULÁLIO MOTTA
Do livro “Meu caderno de trovas,” a sair.
“Você é o maior trovador que já conheci.” – Eudaldo Silva Lima,
Brasília
A folha mede 128 milímetros de largura por 220 milímetros de altura. O papel é de baixa gramatura e alta lisura, e se encontra amarelado. O texto foi impresso em prensa de tipos móveis. O layout é simples sem muitas variações de tamanho e tipo de fonte. A mancha escrita está envolvida numa moldura. Constam seis quadras, com recuo alternado das estrofes. Há uma nota com indicação de que as trovas seriam publicadas na 3º edição de Canções do meu caminho, mas as quadras não constam no manuscrito dessa 3. ed., disponível no acervo do Escritor. Foram preservados duzentos e vinte e sete exemplares desse panfleto.